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quinta-feira, 26 de outubro de 2017
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Outubro Rosa! Marketing ou Prevenção?
Doutora Samanta Ribeiro explica a importância de entender a seriedade da conscientização do Câncer de mama.
Chegamos no boom do outubro rosa, o mês escolhido para a realização da campanha de conscientização e detecção precoce do câncer de mama. Mas você já reparou que no mês de outubro diversas instituições governamentais ou não, investem em campanhas e grandes ações focadas no público, em específico o feminino, a respeito do câncer de mama? E que as lojas, empresas e Redes Sociais são invadidas pela cor rosa?
Pois bem, a campanha teve seu início nos anos 90, e em específico nos Estados Unidos, hoje tomou proporções mundiais. Atualmente todo mês de outubro as empresas investem no seu Marketing Social, com o viés conceitual de influenciar o comportamento da população, relacionado a causa. Em contrapartida, outubro torna-se o mês da indústria do câncer, onde há um grande conflito de interesse entre os maiores patrocinadores, fabricantes de produtos para diagnósticos e tratamentos.
E então inicia-se o “Folclore” comercial da cor rosa em tudo e em todas as partes. Segundo pesquisas realizadas, o que se comercializa na cor rosa no mês de outubro é inúmeras vezes superior às doações para as campanhas de pesquisa do câncer de mama, e claro, do investimento na saúde pública, que por sua vez está desestruturada para lidar com os casos recorrentes da doença.
Diante esse cenário, observa-se que o objetivo final dessas campanhas é dar lucro a essas grandes empresas. Quando se fala em câncer de mama dentro da Campanha Outubro Rosa, logo se orienta a todas as mulheres a fazerem mamografia, um dos exames mais invasivos à saúde da mulher. Por se tratar de um exame que joga radiação e esmaga as células mamárias, pelo contrário, ela pode ser um dos grandes problemas para o cuidado do íntimo feminino. Por este motivo, as linhas de pesquisa se dividem, por um lado, a mamografia consegue muitas vezes detectar alterações mínimas e diagnosticar precocemente um possível câncer, em outras, infelizmente, ela pode falhar e acabar sendo prejudicial
Com isso, entende-se que a ideia de conscientizar é de fato imprescindível, mas o problema é que não há transparência por parte das grandes empresas no repasse do dinheiro arrecadado nas campanhas em Prol da prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Além disso, antes de investir em estratégias de Marketing, e lucrar em cima do tipo de câncer mais comum entre mulheres do Brasil e do mundo todo, é preciso existir uma reeducação da sociedade, junto a orientação médica responsável.
Atualmente, temos a mídia como a nossa maior aliada e pior inimiga. Muitas vezes são divulgadas informações não confiáveis a respeito do Câncer de Mama, por isso é importante não se deixar enganar pela mídia tendenciosa, que em sua maioria é financiada por uma indústria mercadológica, ao falar de um assunto tão sério como a saúde. O ideal é que essas organizações não apenas vendam campanhas e produtos, mas sim, se engajem e apoiem instituições que durante o ano todo auxiliam pessoas que estão em tratamento da doença.
Segundo a Médica e Acupunturista Dra Samanta Ribeiro , embora a ideia de causar alerta e conscientização seja importante, principalmente no que se refere a saúde e a sensibilização da opinião pública para o íntimo feminino, a exploração mercadológica do tema faz com que o processo não seja contínuo. Como raiz do problema, a doutora enfatiza que a falha começa no nosso sistema educacional, onde toda a população deveria receber uma formação direcionada aos cuidados e promoção da sua saúde.
Como Acupunturista ela ressalta “ Na visão da Medicina Tradicional Chinesa, o cuidado do indivíduo tem o objetivo principal de prevenção e de ligação do indivíduo com o meio. E o falar do feminino, a Acupuntura acaba sendo uma ferramenta que resgata o ritmo natural da mulher, o mesmo que está ligado a questões como a de estima e consequentemente a parte emocional. Neste caso é de extrema importância o apoio da família e imprescindível o acompanhamento de um profissional devidamente capacitado e qualificado”
Como vivemos na era da Globalização, e como muitos não sabem, da intoxicação massiva, deixar de lado costumes antigos e mudar a rotina pode ser um bom começo para a prevenção. Na maioria das campanhas de conscientização do Outubro Rosa, as informações coexistem em cima de conflitos de interesse e são limitadas, não se fala em reeducação alimentar. De acordo com os médicos especializados na área, com a correria do dia a dia, acabamos ingerindo comidas sem vitalidade, e com isso, as células enfraquecem e uma série de problemas desencadeiam.
A Acupunturista reforça a importância de nutrir a imunidade do nosso corpo e a defesa das nossas células. Além disso, ter um sono equilibrado, fazer exercícios de respiração, físicos, manter uma alimentação saudável e balanceada, equilibrar a vitamina D do corpo a partir da exposição ao Sol e beber bastante água, podem ser atitudes que certamente as campanhas não incentivam, mas que vão ter um resultado positivo, eficaz e duradouro na sua vida. “De toda forma, independente da sua idade ou necessidade, certifique-se dos cuidados com a saúde. Busque um profissional e tenha sempre em mente que é melhor prevenir do que ser pego de surpresa”. – afirma
Pois bem, a campanha teve seu início nos anos 90, e em específico nos Estados Unidos, hoje tomou proporções mundiais. Atualmente todo mês de outubro as empresas investem no seu Marketing Social, com o viés conceitual de influenciar o comportamento da população, relacionado a causa. Em contrapartida, outubro torna-se o mês da indústria do câncer, onde há um grande conflito de interesse entre os maiores patrocinadores, fabricantes de produtos para diagnósticos e tratamentos.
E então inicia-se o “Folclore” comercial da cor rosa em tudo e em todas as partes. Segundo pesquisas realizadas, o que se comercializa na cor rosa no mês de outubro é inúmeras vezes superior às doações para as campanhas de pesquisa do câncer de mama, e claro, do investimento na saúde pública, que por sua vez está desestruturada para lidar com os casos recorrentes da doença.
Diante esse cenário, observa-se que o objetivo final dessas campanhas é dar lucro a essas grandes empresas. Quando se fala em câncer de mama dentro da Campanha Outubro Rosa, logo se orienta a todas as mulheres a fazerem mamografia, um dos exames mais invasivos à saúde da mulher. Por se tratar de um exame que joga radiação e esmaga as células mamárias, pelo contrário, ela pode ser um dos grandes problemas para o cuidado do íntimo feminino. Por este motivo, as linhas de pesquisa se dividem, por um lado, a mamografia consegue muitas vezes detectar alterações mínimas e diagnosticar precocemente um possível câncer, em outras, infelizmente, ela pode falhar e acabar sendo prejudicial
Com isso, entende-se que a ideia de conscientizar é de fato imprescindível, mas o problema é que não há transparência por parte das grandes empresas no repasse do dinheiro arrecadado nas campanhas em Prol da prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Além disso, antes de investir em estratégias de Marketing, e lucrar em cima do tipo de câncer mais comum entre mulheres do Brasil e do mundo todo, é preciso existir uma reeducação da sociedade, junto a orientação médica responsável.
Atualmente, temos a mídia como a nossa maior aliada e pior inimiga. Muitas vezes são divulgadas informações não confiáveis a respeito do Câncer de Mama, por isso é importante não se deixar enganar pela mídia tendenciosa, que em sua maioria é financiada por uma indústria mercadológica, ao falar de um assunto tão sério como a saúde. O ideal é que essas organizações não apenas vendam campanhas e produtos, mas sim, se engajem e apoiem instituições que durante o ano todo auxiliam pessoas que estão em tratamento da doença.
Segundo a Médica e Acupunturista Dra Samanta Ribeiro , embora a ideia de causar alerta e conscientização seja importante, principalmente no que se refere a saúde e a sensibilização da opinião pública para o íntimo feminino, a exploração mercadológica do tema faz com que o processo não seja contínuo. Como raiz do problema, a doutora enfatiza que a falha começa no nosso sistema educacional, onde toda a população deveria receber uma formação direcionada aos cuidados e promoção da sua saúde.
Como Acupunturista ela ressalta “ Na visão da Medicina Tradicional Chinesa, o cuidado do indivíduo tem o objetivo principal de prevenção e de ligação do indivíduo com o meio. E o falar do feminino, a Acupuntura acaba sendo uma ferramenta que resgata o ritmo natural da mulher, o mesmo que está ligado a questões como a de estima e consequentemente a parte emocional. Neste caso é de extrema importância o apoio da família e imprescindível o acompanhamento de um profissional devidamente capacitado e qualificado”
Como vivemos na era da Globalização, e como muitos não sabem, da intoxicação massiva, deixar de lado costumes antigos e mudar a rotina pode ser um bom começo para a prevenção. Na maioria das campanhas de conscientização do Outubro Rosa, as informações coexistem em cima de conflitos de interesse e são limitadas, não se fala em reeducação alimentar. De acordo com os médicos especializados na área, com a correria do dia a dia, acabamos ingerindo comidas sem vitalidade, e com isso, as células enfraquecem e uma série de problemas desencadeiam.
A Acupunturista reforça a importância de nutrir a imunidade do nosso corpo e a defesa das nossas células. Além disso, ter um sono equilibrado, fazer exercícios de respiração, físicos, manter uma alimentação saudável e balanceada, equilibrar a vitamina D do corpo a partir da exposição ao Sol e beber bastante água, podem ser atitudes que certamente as campanhas não incentivam, mas que vão ter um resultado positivo, eficaz e duradouro na sua vida. “De toda forma, independente da sua idade ou necessidade, certifique-se dos cuidados com a saúde. Busque um profissional e tenha sempre em mente que é melhor prevenir do que ser pego de surpresa”. – afirma
Samanta Ribeiro ressalta: "Alternativas da Medicina Tradicional Chinesa, auxilia e complementa o tratamento convencional, o que está diretamente ligado a melhor qualidade de vida". Sendo assim, entende-se que trocar a fita rosa por incentivo a pesquisas em avanços tecnológicos para o diagnóstico e prevenção do câncer, unir-se á instituições que realizam um trabalho sério, órgãos públicos de referência no tratamento e buscar informações em fontes confiáveis, seja um bom norte para quem de fato quer apoiar a causa. Afinal não é preciso esperar outubro chegar para se conscientizar!
Por: Fernanda Spiaggia
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